Jogos de celular como ‘Free Fire’ conquistam classes C, D e E, mas seus personagens são em grande parte brancos.
Num país em que renda e cor estão intimamente interligados, mais da metade dos gamers são pretos ou pardos. São 50,3%, segundo a Pesquisa Game Brasil, a PGB 2021, espécie de censo do ecossistema gamer nacional.
No Brasil de 2021, não dá para dizer que videogame é coisa só de rico. Quase metade dos que consomem jogos, 49,7%, são das classes C, D e E. Cerca de um terço dos que jogam videogame vem de famílias de renda de até R$ 2.090,00. Outro terço tem renda familiar de até R$ 4.180,00.